O que diz a Bíblia sobre o inferno é uma das questões mais inquietantes para cristãos e estudiosos das Escrituras. A ideia de um lugar de punição eterna causa temor e desperta curiosidade sobre o que realmente a Palavra de Deus ensina.
Desde o Antigo Testamento até os ensinos de Jesus, a Bíblia constrói progressivamente a compreensão do inferno. Termos como Sheol, Hades e Geena são usados para descrever aspectos distintos dessa realidade espiritual.
Jesus foi quem mais falou sobre o inferno, alertando sobre a seriedade do pecado e da rejeição a Deus. Para Ele, o inferno é um lugar de separação eterna, sofrimento e ausência da presença divina.
Mais do que um simples castigo, o inferno revela o caráter justo de Deus diante do pecado. Mas também ressalta Sua misericórdia, oferecendo um caminho de salvação por meio de Cristo.
Neste artigo, exploramos o que diz a Bíblia sobre o inferno em seus diferentes contextos. A intenção é trazer clareza, reverência e entendimento bíblico sobre um tema tão sensível, mas essencial à fé cristã.
1. O conceito de inferno na Bíblia
1.1 Inferno no Antigo Testamento
O que diz a Bíblia sobre o inferno começa a ser compreendido a partir dos textos do Antigo Testamento. Nessa parte das Escrituras, a palavra “inferno” não aparece como a conhecemos hoje. O termo hebraico mais comum é “Sheol”.
O Sheol é descrito como o lugar dos mortos, onde justos e ímpios iam após a morte. Era visto mais como uma morada sombria e silenciosa, do que um local de punição eterna. O conceito ainda era embrionário.
Versículos como Salmo 16:10 e Eclesiastes 9:10 fazem referência ao Sheol, evidenciando sua natureza como um destino comum a todos. A ideia de recompensa e punição após a morte ainda não era tão clara.
No Antigo Testamento, portanto, a compreensão do inferno era limitada. A revelação progressiva das Escrituras permite que esse conceito seja mais desenvolvido no Novo Testamento.
1.2 Inferno no Novo Testamento
No Novo Testamento, o que diz a Bíblia sobre o inferno ganha contornos mais definidos. Três termos gregos se destacam: Hades, Geena e Tártaro.
Hades é o equivalente ao Sheol, um lugar temporário dos mortos. Geena, por sua vez, está ligada ao vale de Hinom, um local fora de Jerusalém onde havia fogo constante. Jesus usa “Geena” para ilustrar a punição eterna.
Em Mateus 5:22 e Marcos 9:43, Jesus alerta sobre o perigo da Geena. É um lugar de fogo inextinguível, reservado aos que rejeitam a vontade de Deus.
O termo Tártaro aparece em 2 Pedro 2:4, relacionado à prisão de anjos caídos. Embora menos frequente, também contribui para a compreensão do inferno.
O Novo Testamento revela, assim, um inferno mais claro: um lugar de punição consciente e eterna para os que rejeitam a salvação.
2. Características do inferno segundo a Bíblia
2.1 Lugar de punição eterna
O que diz a Bíblia sobre o inferno é que ele é um lugar de punição eterna. Vários versículos reforçam essa ideia, destacando sua gravidade.
Mateus 25:46 é um exemplo claro: “E irão estes para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna”. A duração do castigo é equivalente à da vida eterna dos salvos.
Apocalipse 14:11 fala do tormento que “nunca tem fim”. O fogo que não se apaga é uma imagem constante associada ao inferno nas Escrituras.
Essa eternidade da punição mostra a seriedade do pecado diante de Deus. Não se trata de uma disciplina temporária, mas de uma separação definitiva.
2.2 Separação de Deus
Outro aspecto central sobre o que diz a Bíblia sobre o inferno é que ele representa a completa separação da presença de Deus.
2 Tessalonicenses 1:9 afirma que os ímpios “serão punidos com a destruição eterna e separados da presença do Senhor”. Essa separação é a maior tragédia do inferno.
A Bíblia ensina que Deus é a fonte de toda luz, paz e alegria. Estar separado dEle é estar entregue ao vazio e sofrimento.
O inferno não é apenas um lugar de dor física, mas também espiritual. É a ausência total de comunhão com Deus.
3. Quem vai para o inferno, de acordo com a Bíblia?
3.1 O destino dos ímpios
Uma das perguntas mais difíceis sobre o que diz a Bíblia sobre o inferno é: quem vai para lá? As Escrituras são claras ao afirmar que os ímpios enfrentarão esse destino.
Apocalipse 21:8 cita os covardes, incrédulos, assassinos e idólatras como os que terão sua parte “no lago que arde com fogo e enxofre”. A lista mostra o resultado de uma vida longe de Deus.
Romanos 6:23 reforça que “o salário do pecado é a morte”, não apenas a física, mas a morte espiritual. É a paga justa para quem vive sem arrependimento.
Contudo, a Bíblia também oferece a esperança de redenção para todos. O inferno é o destino dos que rejeitam essa graça.
3.2 A justiça divina no julgamento
O que diz a Bíblia sobre o inferno também está ligado à ideia de justiça divina. Deus não condena sem critério. Seu julgamento é justo.
Romanos 2:6 afirma que Deus “retribuirá a cada um conforme o seu procedimento”. Isso mostra que o julgamento é individual e imparcial.
Deus conhece o coração de cada pessoa. Ninguém irá para o inferno por engano ou injustamente. A condenação é fruto de escolhas pessoais.
Mesmo sendo justo, Deus é também misericordioso. Ele oferece a todos a oportunidade de arrependimento.
4. Parábolas e ensinamentos de Jesus sobre o inferno
4.1 O rico e Lázaro (Lucas 16:19-31)
Jesus foi quem mais falou sobre o inferno. Uma de suas parábolas mais impactantes está em Lucas 16:19-31, sobre o rico e Lázaro.
Na história, o homem rico vive em luxo, enquanto Lázaro sofre. Após a morte, Lázaro vai para o “seio de Abraão”, e o rico, para um lugar de tormento.
O que diz a Bíblia sobre o inferno nessa parábola é que ele é um lugar de consciência e sofrimento. O rico sente sede, dor e remorso, mas é tarde demais.
A parábola não é apenas uma ilustração moral. Ela mostra a realidade do destino eterno e a impossibilidade de mudança após a morte.
4.2 O juízo final em Mateus 25
Em Mateus 25:31-46, Jesus descreve o juízo final. Ele separa as ovelhas (justos) dos bodes (iníquos). Os iníquos são enviados ao “fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos”.
Essa passagem mostra que o inferno é real e parte do plano de justiça divina. É um destino definitivo.
O que diz a Bíblia sobre o inferno aqui é que ele não foi criado para os humanos, mas se torna o destino de quem rejeita a vontade de Deus.
Jesus enfatiza a importância das obras, mas deixa claro que elas refletem a fé. A omissão do bem também leva à condenação.
5. O que a Bíblia ensina sobre escapar do inferno
5.1 A salvação em Jesus Cristo
Falar sobre o que diz a Bíblia sobre o inferno também nos leva à esperança: a salvação está disponível para todos.
João 3:16 é o versículo mais conhecido sobre isso: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito… para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
Jesus veio justamente para nos livrar da condenação. Ele assumiu o castigo que seria nosso. Pela fé nele, recebemos o perdão e a vida eterna.
A oferta da graça é ampla, mas exige resposta. Aquele que crê e se entrega a Cristo é salvo do inferno.
5.2 Arrependimento e nova vida
Outro ponto essencial sobre o que diz a Bíblia sobre o inferno é que o arrependimento é a chave para escapar dele.
Atos 3:19 convida: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados”. Arrependimento é mudança de mente e de rumo.
Não basta saber que o inferno existe. É preciso dar uma resposta à mensagem de Deus, aceitando Seu perdão e vivendo em santidade.
A nova vida em Cristo é marcada por transformação interior. Ela nos afasta do pecado e nos aproxima de Deus.
A mensagem final é clara: o inferno é real, mas também é real a salvação oferecida pela graça divina.
O que diz a Bíblia sobre o inferno: Conclusão
O que diz a Bíblia sobre o inferno não deve ser tratado com superficialidade. Trata-se de um tema espiritual profundo, que revela tanto a justiça quanto a misericórdia divina. Compreender essa realidade nos leva a uma vida mais consciente diante de Deus.
O inferno é apresentado como um lugar de punição eterna, reservado àqueles que rejeitam a graça oferecida por Jesus Cristo. As Escrituras deixam claro que essa condenação é justa e baseada nas escolhas pessoais feitas em vida.
No entanto, o foco principal da Bíblia não está apenas em descrever o inferno, mas em apontar o caminho de salvação que Deus providenciou. Por meio de Jesus, todo ser humano pode ser liberto da condenação eterna.
Arrependimento, fé e transformação são respostas esperadas daqueles que desejam escapar desse destino. O inferno existe, mas a graça também é real e está acessível a todos os que crerem.
Saber o que diz a Bíblia sobre o inferno deve nos motivar a buscar mais intimidade com Deus e compartilhar a verdade do evangelho com seriedade. Afinal, a eternidade é uma realidade para todos nós.
FAQ – O que diz a Bíblia sobre o inferno
1. O que é o inferno segundo a Bíblia?
A Bíblia descreve o inferno como um lugar de punição eterna, separação de Deus e sofrimento consciente. É o destino final dos que rejeitam a salvação oferecida por Jesus Cristo.
2. O inferno aparece no Antigo Testamento?
Sim. No Antigo Testamento, o termo mais usado é “Sheol”, que representa o lugar dos mortos. Não é descrito como punição eterna, mas como um estado sombrio e comum a todos.
3. Quais palavras a Bíblia usa para descrever o inferno?
A Bíblia utiliza termos como Sheol (hebraico), Hades, Geena e Tártaro (grego). Geena é a mais próxima da ideia de punição eterna, frequentemente usada por Jesus para alertar sobre o juízo final.
4. Quem vai para o inferno, segundo a Bíblia?
Aqueles que permanecem em rebeldia contra Deus, recusam o arrependimento e rejeitam a fé em Jesus Cristo. A Bíblia afirma que a condenação é resultado de escolhas pessoais e conscientes.
5. Jesus realmente falou sobre o inferno?
Sim. Jesus foi quem mais falou sobre o inferno na Bíblia. Ele alertou sobre o perigo de uma vida sem Deus e usou parábolas e ensinos diretos para descrever a realidade do castigo eterno.
6. Existe uma forma de escapar do inferno?
Sim. A Bíblia ensina que a única forma de escapar do inferno é pela fé em Jesus Cristo, arrependendo-se dos pecados e aceitando a salvação gratuita que Deus oferece.

Gilberto Filho encontrou na fé e na oração um caminho para se aproximar de Deus e da religião. Esses pilares espirituais transformaram sua vida, dando-lhe força para superar desafios e desenvolver uma conexão profunda com o divino. Sua jornada é marcada pela busca constante por compreensão espiritual e pela prática de valores que refletem sua devoção.